Será criada uma vacina contra a doença de Alzheimer

A demência senil causada pela doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência. Segundo alguns dados, mais de 47 milhões de pessoas sofrem dessa doença no mundo e o número de pacientes continua aumentando a cada ano. Hoje, essa doença neurodegenerativa é considerada incurável e se desenvolve principalmente em idosos.

Estudos recentes demonstraram que a doença de Alzheimer pode ser prevenida e ajudar pacientes com a forma inicial da doença. Uma equipe internacional dos Estados Unidos e da Austrália desenvolveu um medicamento que pode proteger contra o desenvolvimento de demência senil. Segundo os pesquisadores, a vacina é o primeiro medicamento desse tipo no mundo a atuar contra as proteínas tau e os acúmulos de beta-amiloide no cérebro, que causam processos irreversíveis.

Testes do novo medicamento mostraram que, após a administração da vacina, o sistema imunológico é ativado e começa a produzir anticorpos que destroem certas proteínas no cérebro.

Segundo um dos pesquisadores da Universidade pública do Sul da Austrália, esta vacina é adequada para a prevenção da doença de Alzheimer e sua peculiaridade é que ela atua igualmente eficazmente contra as proteínas tau e beta-amiloides, cujo excesso é a causa do desenvolvimento da demência senil.

Cientistas já testaram o novo medicamento em culturas de células de roedores, e os testes da vacina em humanos devem começar em alguns anos. Apesar dos resultados positivos dos primeiros testes, é impossível afirmar com 100% de certeza que a vacina será eficaz e estará disponível na prática clínica.

Pesquisas sobre a demência senil causada por diversos distúrbios vêm sendo realizadas há muitos anos, e alguns cientistas conseguiram bons resultados nessa área. Por exemplo, foi estabelecido que existem alguns sinais que indicam o início da doença de Alzheimer. Segundo pesquisadores, o primeiro sinal de alerta da doença é a diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro, enquanto outros estudos mostraram que o aumento dos níveis de proteína amiloide e seu acúmulo no cérebro indicam o início de processos irreversíveis.

Os cientistas publicaram seu novo trabalho em uma das publicações científicas mais conhecidas, onde mostraram que, com a progressão da demência senil, o cérebro é danificado por depósitos de beta-amiloide, a circulação cerebral e o metabolismo da glicose são interrompidos e, além disso, atrofia de cerca de 80 partes do cérebro é observada.

Outra equipe de pesquisadores desenvolveu um programa especial que ajuda a identificar a demência senil nos estágios iniciais. Com a ajuda do programa, os cientistas podem prever a probabilidade de desenvolver a doença de Alzheimer.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a cada ano são diagnosticados no mundo cerca de 8 milhões de novos casos de demência senil causada por uma patologia ou outra, sendo a doença de Alzheimer responsável por até 70% de todos os casos.

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