Num futuro próximo, será possível prolongar a vida humana até aos 500 anos

Especialistas científicos sugerem que uma pessoa pode muito bem viver até 500 anos se utilizar totalmente seu potencial biológico.

Conclusão semelhante foi tirada por importantes funcionários do Google, especialistas em genética e diagnóstico patológico. Assim, um dos futurólogos mais famosos, Raymond Kurzweil, está confiante de que uma espécie de "elixir da longevidade" pode se tornar realidade em 30 anos.

A genética e as tecnologias genéticas estão se desenvolvendo muito intensamente, e já se pergunta como definir um novo programa para o DNA humano para que ele possa ser controlado - atualizado, reinstalado, etc. As células do corpo humano, em teoria, são capazes de uma vida razoavelmente longa - praticamente uma existência infinita - desde que o mecanismo de sua reprodução esteja constantemente funcionando.

Outra teoria que está sendo considerada é a produção de limitadores naturais implantados em estruturas cerebrais. Um grupo de neurofisiologistas afirmou que a estimulação artificial da regeneração celular pode não ser suficiente para a atividade cerebral sustentável a longo prazo. Em outras palavras, o cérebro de uma pessoa longeva precisará de suporte tecnológico artificial.

Pode-se concluir que em 20 a 30 anos, os cientistas aprenderão a “intervir” e fazer mudanças nos processos biológicos naturais que levarão a uma expectativa de vida limitada.

É possível que a interferência nas leis biológicas tenha consequências negativas para os humanos: novas doenças e distúrbios patológicos do cérebro surgirão, o que imediatamente colocará em dúvida a estabilidade de um organismo longevo. Além disso, as tecnologias que promovem a longevidade têm um custo material muito alto. Portanto, as perspectivas previsíveis nessa direção ainda são duvidosas para alguns cientistas.

Além disso, estender artificialmente a vida humana ao infinito entra em conflito com dogmas religiosos. Qualquer ensinamento religioso clássico pressupõe uma limitação na duração da existência terrena. E para os crentes que alcançaram a verdade e a iluminação, a vida terrena não deveria mais ter importância significativa. Os cientistas querem transferir a chamada "vida após a morte" para a Terra.

Se considerarmos a questão da longevidade levantada por especialistas de forma mais ampla, todo o curso da medicina moderna nos últimos dois séculos pode ser definido como uma tentativa de impedir os processos naturais de "seleção natural", de regular a vida e a morte das pessoas para sustentar a população humana. O uso dos recursos tecnológicos mais recentes, é claro, poderá expandir significativamente as capacidades da humanidade. Mas qual será o resultado de um colapso do principal mecanismo natural?

Atualmente, cientistas já comprovaram que se uma pessoa mantiver um estilo de vida saudável, ela pode viver até 120 anos.

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