Os cientistas mudaram de opinião sobre a longevidade humana

Recentemente, outro estudo científico foi concluído na Suécia, cujos resultados refutaram a opinião anterior sobre o que pode levar uma pessoa à longevidade ativa. Uma pessoa é capaz de viver uma vida longa, aplicando seus próprios esforços para isso?

Sempre se aceitou que a vida humana pode ser prolongada se certos critérios forem seguidos: por exemplo, se seguirmos os princípios de uma alimentação saudável, praticarmos exercícios e abandonarmos maus hábitos. No entanto, de acordo com os resultados de um novo experimento, cientistas comprovaram que tais critérios podem apenas melhorar a saúde e otimizar a qualidade de vida, mas tais medidas não afetam o processo de envelhecimento ou a possibilidade de longevidade – isso é resultado de fatos aleatórios e coincidências.

Cientistas observaram e estudaram gêmeos que vivem na Suécia para descobrir se os genes e os fatores ambientais desempenham um papel significativo na determinação da expectativa de vida.

Os especialistas conseguiram selecionar um grupo de 385 participantes, com idade média de 69 anos. Ao longo de duas décadas, foram coletados materiais dos participantes – sangue para testes genéticos. Como resultado, os cientistas conseguiram rastrear completamente como as mudanças relacionadas à idade afetam o estado do DNA.

Considerando os resultados da pesquisa realizada, os especialistas chegaram à seguinte conclusão: um dos principais fatores determinantes do envelhecimento do corpo é o processo de metilação do DNA. Esse processo é uma modificação das moléculas de DNA. É ele que está relacionado às manifestações negativas relacionadas à idade – à supressão da atividade celular e ao desenvolvimento da aterosclerose. Após estudarem cuidadosamente as diversas variantes desse processo, os especialistas descobriram que elas não estão relacionadas à hereditariedade. Em indivíduos aparentados e gêmeos, como se constatou, o processo de metilação do DNA ocorreu com uma diferença crescente com a idade.

Isso permitiu que os especialistas chegassem à conclusão de que a duração da existência do organismo humano depende não apenas do fator hereditário, mas também da influência das circunstâncias circundantes. O resultado final de tal impacto não pode ser previsto com antecedência. No entanto, isso não significa que você possa negligenciar diretrizes como um estilo de vida saudável e uma alimentação adequada - afinal, isso melhorará significativamente a qualidade de vida e evitará muitas doenças. Afinal, a vida não deve ser apenas longa, mas também a mais ativa possível. Muitos fatores impedem uma pessoa de viver uma vida de qualidade: inatividade física, má alimentação, má postura, muitos maus hábitos levam não apenas a doenças, mas também a distúrbios do sono, problemas de saúde e humor deprimido.

Se uma pessoa adota uma abordagem responsável em relação às questões de sua própria saúde, mesmo quando não consegue prolongar sua vida, ela tem o poder de torná-la mais ativa, alegre e harmoniosa.

Você pode ler mais sobre o estudo no portal bioRxiv.

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