Uma criança precisa de mesada?

Segundo especialistas, não é aconselhável que uma criança tenha acesso a mesada antes dos 5 anos.

Quanto mais cedo os pais apresentarem seus filhos ao mundo do dinheiro, maior será a probabilidade de criá-los para serem egoístas.

Cientistas conduziram vários experimentos consecutivos e descobriram que a exposição precoce de crianças ao dinheiro pode levar ao desenvolvimento de problemas psicológicos ao longo do tempo - especialmente se a família pertencer a um segmento muito pobre ou muito rico da população.

Ao dar dinheiro a uma criança pequena, os pais podem desenvolver nela qualidades como ganância e interesse próprio: muito provavelmente, quando crescer, ela buscará benefícios em quase tudo.

Vale ressaltar que a série de experimentos mencionada durou duas décadas. Cientistas observaram crianças, seu desenvolvimento e criação. Essas crianças recebiam mesada de familiares mais velhos em momentos e valores diferentes.

Com base nos resultados dos experimentos, os especialistas chegaram às seguintes conclusões: aqueles que foram apresentados aos gastos financeiros desde cedo e não tiveram a oportunidade de compreender plenamente o valor do dinheiro, tornaram-se, posteriormente, mais egoístas e gananciosos. Psicólogos apoiaram os cientistas, ressaltando que as crianças só podem receber dinheiro após os cinco anos de idade, independentemente de isso acontecer na forma de um jogo ou como incentivo.

Por sua vez, os funcionários de um dos recursos da internet decidiram realizar uma pesquisa entre seus usuários. A pergunta era: você deve dar mesada ao seu filho ou é melhor não fazê-lo? Como resultado, a maioria das pessoas respondeu que ainda vale a pena dar dinheiro em pequenas quantias, mas é melhor explicar como ele chega aos pais e como usá-lo corretamente.

"É necessário dar à criança uma verba específica para despesas de bolso. Mas é igualmente necessário controlar com o que a criança gasta. Se os gastos forem inúteis, será necessário conversar sobre finanças e o papel delas para uma pessoa", diz Valeria M., mãe de uma menina de cinco anos.

Ao mesmo tempo, a maioria dos pais acredita que, se derem dinheiro, deve ser em uma quantia estritamente limitada: por exemplo, para que seja suficiente para um lanche ou sorvete.

Psicólogos aconselham: em hipótese alguma, as crianças devem ter acesso a grandes quantias de dinheiro, pois quase todas as crianças o gastarão sem necessidade específica. É melhor dar dinheiro por um motivo específico. Por exemplo, se a criança for à festa de aniversário de um amigo ou passear com a turma. Além disso, é sempre melhor que os pais saibam para que serve esta ou aquela quantia.

Além disso, não se deve dizer às crianças que tudo no mundo se mede em dinheiro e custa dinheiro. Como a psique humana é especialmente sensível na infância, a criança pode fixar para sempre na cabeça a ideia de que absolutamente tudo no mundo se compra e se vende por dinheiro. Desde a infância, qualquer pessoa deve distinguir os valores materiais dos morais e, em hipótese alguma, tornar-se refém do dinheiro.